domingo, 8 de agosto de 2010

Não Denuncie Maus Tratos A Animais

O Drama Da Gatinha Preta e Das Suas 5 Crias





A gatinha preta acabada de recuperar da Serra da Luz, juntamente com as suas crias, depois da odisseia relatada neste texto e nos outros sobre o memo tema...




Não denuncie maus tratos a animais!
A única coisa que vai conseguir é agravar a situação dos animais... e encher os bolsos dos piores mal-tratantes de animais, dos piores facínoras para com os animais (e para com as pessoas), os responsáveis das instituições públicas e do poder e seus operacionais.
As leis que, cinicamente, dizem defender os direitos dos animais e proibir os maus tratos só se aplicam para isso mesmo: para passar multas e, com isso, encher os bolsos dos piores carrascos dos animais, dos piores exploradores dos animais, que os usam para tudo e até para maltratar as pessoas.
É com esse objectivo e só para isso que existe uma lei que proibe que se dê alimentos aos animais, que se socorram os animais que há, por aí, negligenciados e mal tratados pelas edilidades, para que as pessoas civilizadas se condoam e lhes dêem alimentos e cuidados que a edilidade tem obrigação de prestar e recusa, para que as edilidades tenham pretexto para multar as pessoas, sem todavia assumirem a obrigação de cuidar minimamente dos animais... embora os explorem no controlo do excesso de roedores (ratos).
Por isso, repito: NÃO DENUNCIE MAUS TRATOS A ANIMAIS... aos piores maltratantes, para que estes não se aproveitem para explorar ainda mais os animais servindo-se deles como pretexto para sacar dinheiro às pessoas, para as espoliar.

Atente na história a seguir, que ilustra, por excesso, o que se diz acima.



Uma gatinha preta, muito jovem, teve crias e, quando estas tinham menos de 15 dias, ainda nem bem abriam os olhos, tentou mudá-las. As 5 crias foram todas apanhadas debaixo dum carro, pelas pessoas que ali estavam, quando foram atacadas por um cão.
Vieram pedir-me socorro.
Recolhi as crias, dei-lhes leite de gata e tratei de devolvê-las à mãe porque as achei pequenas demais e corriam o risco de não sobreviver.
Era minha intenção vigiar a gatinha mãe (como fiz) e começar a apanhar as crias antes de elas completarem um mês, para lhes dar suplemento alimentar (e assim aliviar a mãe).
Porém, a gatinha foi esconder as crias no local que lhe pareceu mais seguro: o interior duma carrinha abandonada, que estava ali parada há anos.
Pouco antes de as crias completarem um mês, tentei reavê-las (ou pelo menos algumas) para alimentar e para encaminhar para adopção. A ajuda que encontrei foi a duns miúdos que moram na mesma zona e se ofereceram para contactar os donos da carrinha.
Um dia a mulher que diz que a carrinha é do filho (a carrinha está registada como propriedade duma mulher...) encontrou-me perto da carrinha e interpelou-me, intempestivamentre e apressadamente e foi correndo porque estava com pressa, sem me deixar explicar a situação. Depois essa mesma mulher encontrou-me e falou mais demoradamente dizendo que o filho “adora” animais, que estava ausente mas que, quando regressasse, iria tratar do problema, com certeza.
Passaram-se mais de 8 dias, até que os mesmos miúdos estavam comigo junto da carrinha e me disseram que ia ali o dono da carrinha (o filho da tal mulher), que andava a passear o cão.
Seguiu-se uma cena surreal:
Dirigi-me ao indivíduo mas antes que pudesse dizer alguma coisa, ele desatou a disparatar, dizendo que eram “gatos selvagens” e que não metia lá as suas mãozinhas. Os gatinhos ainda não tinham um mês e a mãe é extremamente meiga. Disse-lhe isso mesmo: que eram apenas gatinhos com um mês e, por isso, não podiam ter nada de selvagens e também não precisava de "meter lá a mão": eu apanhava os gatinhos.
Então a conversa mudou: passaram a ser gatinhos que ainda não estavam preparados para sair e só por isso não saíam, nem a mãe os tirava. Eu só queria os gatinhos para dar às minhas amigas (começo a necessitar, urgentemente, de mais amigas) e, por isso, não iria levar, da carrinha dele, gatinhos nenhuns...
Esperei, pacientemente, mais 10 dias, que aquela gente percebesse o absurdo do que diziam, ou que os gatinhos saíssem espontaneamente. Nada disso aconteceu.
Então comecei a temer pela sobrevivência dos gatinhos e a achar que eles não se teriam desenvolvido convenientemente, porque o leite da mãe não seria alimentação suficiente. Pior! A ser assim (é realmente assim) o problema agravava-se de dia para dia, com os gatinhos e necessitar cada vez de mais alimentação agravando as consequências da insuficiência do leite da mãe.
Além disso, como a carrinha estava estacionada num local permanentemente exposto ao Sol, a temperatura ali, nos dias de maior calor, era insuportável e certamente afectaria a saúde das crias devido à sub-hidratação.
Decidi pedir ajuda para a resolução do problema à Polícia Municipal de Lisboa, aonde me desloquei por 2 vezes. Da primeira vez não obtive solução nem qualquer vislumbre dela, apenas a promessa de que o assunto seria encaminhado, mas nem isso aconteceu, segundo me disseram aquando da segunda deslocação. Relatei o caso com pormenor, das duas vezes, e com todos os dados que permitiam perceber a urgência e necessidade de resolução, mas...
O verdadeiro drama (meu por tentar socorrer os gatinhos apesar de isso ser obrigação da edilidade e não minha, dos gatinhos por terem nascido num país governado e dirigido por gente infame) começou nesse momento: quando me dirigi à Polícia Municipal.
A transcrição que se segue, da reclamação que elaborei e entreguei no Comando da P. Municipal, no dia 04/08/2010, relata o primeiro acto do drama (um drama em vários actos):
Transcrição:
“Dirigi-me, por 2 vezes, à Polícia Municipal, em busca de ajuda para socorrer uma ninhada de gatinhos que estão retidos numa carrinha (matrícula OT-35-33) abandonada na Azinhaga dos Barros, em Lisboa.
Na segunda vez, sábado dia 30 de Julho de 2010, falei com a Ag. P. Conceição Ferreira, que me transmitiu que não havia disponibilidade de meios para enviar ao local e me sugeriu que falasse com a P.S.P. Assim fiz, no dia 02-08-2010, mas sem êxito: ninguém foi ao local para resolver o problema, apesar da promessa em contrário.
Hoje, pouco depois das 12 horas, recebi uma chamada do número 210920900, acerca do assunto e falei com um agente da Polícia Municipal (Ag. Miranda) que se encontrava no local e solicitava a minha presença. Em vista da minha impossibilidade de comparecer de imediato, disse-me que voltaria ao local cerca das 15H00 e perguntou se eu podia estar presente a essa hora. Anui e voltei a ser contactada, do número já referido, às 14H08.
Pensando que iam resolver o problema e retirar os gatinhos, dirigi-me ao local com uma transportadora e com comida para atrair a gata mãe. Qual não foi o meu espanto ao verificar que os Srs. Agentes da Polícia Municipal não tinham a menor intenção de resolver o problema mas foram, sim, numa de “caça à multa”, a tal ponto que o Sr. Ag. Miranda me solicitou os dados de identificação, com o pretexto de que eram necessários para relatar o assunto ao comando a fim de este ser resolvido com urgência mas, logo recolher os meus dados de identificação, confessou as suas verdadeiras intenções e objectivos, dizendo que tinham recebido uma denúncia e teria de fazer uma participação de alimentação de animais... QUANDO FOI ELE QUE ME ATRAIU AO LOCAL, enganando-me (...) Isto é proibido por lei. Mas como os Srs. Agentes revelaram total ignorância relativamente às leis aplicáveis à situação e nenhuma sensibilidade, TUDO LHES É PERMITIDO.”

Ao final desse mesmo dia (04-08-2010) ainda liguei para a P. Municipal e exigi saber do seguimento dado ao assunto, uma vez que me disseram ser necessário obter os meus dados de identificação para relatar ao comando e o assunto ser tratado com urgência...
Fui atendida pelo Sr. Chefe Procópio Chapa que começou por me dizer que tinha presente a minha reclamação e que o assunto teria seguimento, não sabia era dizer quando...
Retorqui que o seguimento da reclamação, que se destina a ser apreciada pelo Presidente da Câmara, não tinha nada que ver com a necessidade de resposta imediata exigida pela situação e prometida pelo Ag. Miranda quando recolheu os meus dados de identificação. Ainda tive de invocar a lei de protecção dos animais, de informar que a actuação do Canil, de captura e retenção dos animais é ilegítima, e que ainda o é mais depois de a Assembleia Municipal ter decidido a suspensão das capturas até... e foi o sr. Chefe Procópio Chapa que completou a frase... Ou seja: o Canil continua a fazer capturas, ILEGAIS, conscientemente, frequentemente às ordens das Polícias, apesar de "eles" conhecerem a lei e as regras aplicáveis, como pude constatar nesta conversa.
O Sr. Chefe Procópio rematou dizendo-me que iria dar instruções aos agentes de como resolver o problema, no dia seguinte, de manhã.
No dia seguinte (05-08-2010), a Intervenção dos agentes da P. Municipal continuou a ser desastrosa e agravou ainda mais a situação.
Os gatinhos não foram retirados de dentro da carrinha, mas o Canil foi chamado e os funcionários preparavam-se para apanhar a gatinha mãe e levá-la para o Canil... matando a gatinha e deixando as crias sem alimento.
Dei conta da desastrosa actuação dos agentes da P. Municipal logo após, em telefonema atendido pelo Sr. Sub-Comissário Silva Catarino, que me fez notar a quantidade de meios usados e de tempo gasto (o que não me comove nada porque os resultados positivos e úteis foram nenhuns, bem pelo contrário).
Mais tarde, voltei a “dar conta” do agravamento da situação e a solicitar intevenção urgente, em mensagem escrita no site da C.M.L. de cuja não recebi qualquer “feed back”
A meio da tarde do dia 06-08-2010, sexta-feira, escrevi, ao Comando da P. Municipal, o email com o seguinte teor:
“Exmo. Senhor, Desde há cerca de 15 dias que estou a tentar resolver o problema duma ninhada de gatinhos retida na carrinha que estava abandonada na Azinhaga dos Barros, cuja matrícula indico acima.Não tendo sido possível obter a colaboração do indivíduo que se apresentava como dono da carrinha (afinal parece que a carrinha está registada como propriedade duma mulher), insisti, pacientemente, durante 15 dias, até na esperança de que os gatinhos saíssem espontaneamente... Tal não aconteceu.
Na semana passada dirigi-me à Polícia Municipal, por 2 vezes, tentando obter colaboração para tratar deste assunto e, na segunda feira desta semana, dirigi-me à PSP, porque a Polícia Municipal não tinha disponibilidade de meios, segundo me informaram (informação que me foi transmitida pela Sra. Ag.P. Conceição Ferreira).
A PSP também não actuou, apesar da promessa em contrário.
Anteontem fui contactada, por 2 vezes, por um agente da Polícia Municipal e pensei que teria chegado o momento de resolver o problema de vez. Mas a actuação dos agentes que se deslocaram ao local foi deplorável e deu origem à minha reclamação escrita e entregue nesse comando, no mesmo dia.
Ontem, esses mesmos agentes deslocaram-se de novo ao local, com grande aparato, mas o resultado foi o mesmo: o assunto não foi resolvido e agravou-se devido à actuação desastrosa desses agentes e porque as leis que interessam à sociedade não saõ cumpridas, a não ser que sirvam de pretexto para passar multas e só isso.
Ao fim do dia de ontem escrevi uma mensagem para a CML dando conta da actuação desastrosa desses agentes, relatando o ponto da situação e pedindo intervenção urgente. Até agora não fui contactada nem houve qualquer actuação.
Sucede que, ao fim da manhã de hoje, a carrinha ainda se encontrava no local, com os gatinhos no seu interior, como os donos da carrinha (e a Polícia Municipal) bem sabem; e agora, cerca das 17H00, a carrinha foi removida não sei para onde, com os gatinhos dentro e deixando a mão dos gatinhos, por aí, aflita.
Suponho que, para V. Exa. não seja necessário enumerar as leis aplicáveis à questão e nem a consequente necessidade de intervenção urgente E SENSATA, no sentido de pôr cobro a este absurdo de situação que se veio agravando por incentivo da actuação desajustada da própria Polícia Municipal, que podia ter resolvido o assunto sem grandes complicações informando os donos da carrinha das suas obrigações legais relativamente às leis de protecção e defesa dos animais e instigando-o a colaborar e a actuar correctamente. Os Srs. Agentes da Polícia Municipal fizeram exactamente o contrário: instigaram os maus comportamentos dos donos da carrinha e doutras pessoas. Só por isso a situação não foi resolvida de forma simples e com a brevidade que se impunha e se mostra agora bem pior do que no início.
Solicito a máxima urgência na resolução desta questão.
Nota: estou a usar este meio porque os telefones não funcionam... "

Adenda: Quando escrevi isto eu pensava que os meus telefonemas não eram atendidos porque os telefones não funcionavam, mas não é verdade: O aparelho de recepção de chamadas da P.M. indica o número do telefone que está em linha e, como o meu número já era conhecido, os agentes NÃO atendiam propositadamente. Ao longo desta história rocambolesca isso aconteceu várias vezes causando-me enormes transtornos, prejuízos (deslocações, aliás inúteis) e problemas.

No meio disto, e no desespero, telefonei para a Direcção Geral de Veterinária, apelando à sua intervenção, no âmbito das suas competênciaas legais.
Fui atendida pela Sra. D. Fátima Molero que, em vista da aproximação do fim-de-semana, me disse que apenas me podia passar a um veterinária. Falei com a Dra. Helena Maia, com quem tive uma conversa deplorável; para esquecer.
A Dra. Helena Maia é daquele tipo de pessoas que tem “a arte” de “virar sempre o bico ao prego” e transformar as vítimas em culpados; que é como quem diz: a arte de tentar “lixar o parceiro”.
Primeiro queria saber de quem eram os gatinhos, porque a lei exige que os animais tenham donos... Perguntei-lhe que culpa é que os gatinhos tinham disso e fiz notar que os bichos não sabem ler e insisti invocando a lei de defesa e protecção dos animais, QUE NÃO DIZ NADA DISSO que até é dum enorme absurdo.
Repeti o que já tinha explicado inúmeras vezes: que estava a tentar recuperar os gatinhos para os tratar e tentar encaminhar para adopção e que, por isso, o tempo urge. Respondeu-me, com toda a lata e descaramento, sem vergonha: “mas se os gatinhos são seus deviam estar na sua casa”.
Desesperei-me e gritei que o problema era esse mesmo: o de eu estar a tentar resgatar os gatinhos para poder cuidá-los.
Aí a sra. dra. retorquiu-me que percebia que eu sou uma pessoa que gosta muito de animais e perguntou porque é que eu não tinha uma associação que me ajudasse... a sra. Dra. estava ali disposta a cavaquear acerca de tudo e de mais alguma coisa, mas não para cumprir as suas obrigações legais e resolver a questão em conformidade ou, sequer, tentar, telefonando para a P. Municipal e chamando a atenção para o cumprimento da lei.
Mas a dra. não sabia qual lei, a dra não conhece as leis de defesa e protecção dos animais, que proibem os maus tratos e que incumbem a Direcção Geral de Veterinária de zelar pelo seu cumprimento; e então, sempre que eu invocava as disposições legais, perguntava: - “qual lei?”
Nessa altura eu ainda sopunha que tivessem sido os donos da carrinha a removê-la. A sra.dra. disse-me que não tinha garantia nenhuma de que os donos da carrinha não fossem pessoas tão interessadas como eu em cuidar dos gatinhos, ao que eu retorqui que subsitia o problema da mãe dos gatinhos e que, em todo o caso, era obrigação dela, da Direcção Geral de Veterinária, verificar se realmente era assim.
Cansei-me e desliguei o telefone, com a minha convicção reforçada:
Neste País só se aplicam as leis da “caça à multa” e só nesse sentido. Por isso a dra. exigia, como condição primeiríssima, a identificação dum qualquer dono... para multar. Se não é possível identificar um dono, que se danem os direitos dos animais e o sofrimento, o risco, dos gatinhos e da mãe gata.

Mais tarde, na sexta-feira, soube que, afinal, a carrinha tinha sido rebocada pela própria Polícia Municipal, com os gatinhos no seu interior, e está depositada no parque de abandonados. Antes disso a façanha teve a benção do Canil Municipal de Lisboa... como não podia deixar de ser. O Canil foi chamado porque eu dizia que os gatinhos estavam na carrinha. Chegaram, olharam para a carrinha, não viram gatos nenhuns... e disseram que não havia lá gatos, que a carrinha podia ser rebocada... Pelo menos é esta a versão da Polícia Municipal...
Telefonei novamente para a Polícia Municipal, mas só ouvi conversa de chacha e ameaças. Claro que fui alvo, repetidamente, da costumeira chantagem de que os gatinhos (e a gatinha) seriam entregues ao Canil...
Acabei por ir, tarde da noite, no desespero e em último recurso, levar a gatinha para junto da carrinha para que as crias fossem alimentadas, mesmo que no mínimo.
A gatinha até tinha febre, tal era o seu sofrimento. Quando cheguei ao Parque e peguei na transportadora, colocando a mão pelo lado de baixo, a transportadora estava demasiado quente...
No local surgiu-me a suspeita de que os guardas do parque me mentiram, conscientemente, quando telefonei e perguntei pela carrinha dizendo que as crias estavam lá dentro. Responderam-me que não tinham dado pela presença de nenhumas crias, que foram verificar várias vezes, que não estavam... Mas a carrinha foi colocada de modo a ficar à sombra duma das pouquíssimas árvores existentes no Parque. Coincidência das coincidências! Ou será que os gatinhos foram detectados durante o transporte e, apesar de ignorados os seus direitos, alguém mais humano tratou de, ao menos, os colocar à sombra para que não viessem a sofrer tanto?
Agora a gatinha passa fome, o que agrava os problemas de insuficiência do seu leite, e os gatinhos continuam retidos dentro da carrinha, impossibilitando que recebam os cuidados adequados.
Quando levei a gatinha, embora eu não tivesse quaisquer dúvidas de que os gatinhos (os que tiverem sobrevivido) estavam no interior da carrinha, um dos gatinhos (branco), apareceu a uma janela da carrinha e foi visto por mim e pelo guarda de serviço ao Parque. Pude constatar que o gatinho é pequeno demais para a idade.
A situação continua complicada e peço toda a ajuda possível, nomeadamente enviando emails à Cãmara e à Polícia Municipal... e também à Direcção Geral de Veterinária, exigindo a resolução da situação e exigindo que cada um seja informado da andamento dado ao assunto. É um direito que assiste a todos os cidadãos.

Esta "história" tem seguimento neste texto.


Pode ler o resumo de toda a história, com os pormenores que interessam, NESTE TEXTO publicado recentemente (Setembro de 2012)





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6 comentários:

Ruiva disse...

SÃO UNS ANIMAIS NO PIOR SENTIDO PEJORATIVO! É QUE NEM TEM ASSUNTO. ESTOU INDIGNADA E PONTO!

Anónimo disse...

Bem, isto é hilariante, queremos fazer tudo diretinho como manda a lei e dá nisto, para a próxima é partir os vidros e que se lixe as leis...

Anónimo disse...

Mas porque não partiu um vidro e tirou os gatinhos? Se a mãe entrava e saía, suponho que o carro não estava de todo fechado! Com gente dessa e polícia, não vale a pena, neste país! Os gatinhos vão morrer, tire-os de lá! Depois diz que não sabe o que aconteceu!

Estupidos disse...

Partir um vidro não chega para tirar os gatinhos e nem isso seria possível. Agora muito menos o é. A carrinha estava estacionada mesmo em frente à casa dos donos, num largo adjacente a uns prédios de casas da Cãmara onde o comportamento dos donos da carrinha é o "normal" (ou pelo menos é o que se manifesta). Eu passei a tarde toda de 5ª feira sentada no passeio à sombra dum carro, com a gatinha perto de mim, a observar o show do que deveria ter sido a intervenção decisiva prometida pelo sr. chefe Procópio. Nem imaginam o que ouvi daquela gentalha (e ainda ouço, às vezes). Havia uma louca que dizia para os funcionários do Canil: - "eu sou irmã do... (??? - funcionário do Canil). Digo-lhe sempre: quando vires um gato não o apanhes! Passa-o a ferro. Vou buscar uma metralhadora que tenho lá em casa e vou matar os gatos todos que aqui estiverem"... e outras baboseiras semelhantes. Isto na frente dos agentes da P. Municipal (e com a colaboração destes que também disseram as suas bocas) que estavam fulos comigo por eu ter feito a reclamação. Claro que aquela escumalha toda acha que tem razão e invocam a tal lei de proibição de alimentar, a torto e a direito. Com este incentivo da Polícia, ainda ficaram mais convencidos e cheios de força. Certamente que, se se tivesse partido um vidro ou coisa parecida, não faltaria certamente reacção daquela gente.
Além disso, tal como já disse no FB, não me compete fazer o trabalho da Polícia. Eles é que são pagos para resolver estes problemas. Se só servem para nos atazanar a vida e passar multas, então poupe-se os gatos com essa gente porque não têm utilidade. Não pode ser assim! Eles terem a responsabilidade, não cumprirem e sermos nós a armar em vândalos para remediar o mal que eles fazem. Há que responsabilizar essa gente porque só assim a sociedade se endireita.
Os funcionários do Canil estavam ali "a ver passar o comboio" mas depois foram dizer que verificaram e que não havia gatos na carrinha, quando não verificaram nada. Só tentaram apanhar a gatinha mãe, para complicar ainda mais a situação.
Agora a carrinha está dentro do parque de veículos abandonados, que é vedado e, portanto, é impossível e inútil partir um vidro. até porque isso não permitiria apanhar os gatinhos que estão dentro da carrinha e têm muito por onde se esconder. a carrinha é uma espécie de caravana (de campismo).
Mas a P. Municipal pode e deve resolver o problema. Afinal foram eles que o complicaram sem necessidade.
É necessário é fazer pressão positiva; se não eles só vêem a gentalha e também se acham apoiados pela "população" nas suas acções vis.

Anónimo disse...

Eugenia Animal. Portugal é governado por Nazis! O objectivo deles é proibir as pessoas de alimentar os animais de rua, incentivar a esterilização e castração, e com isso beneficiar os criadores de raça, lojas de animais, e alguns veterinários, todos juntos nessas campanhas em nome do vil dinheiro e controlo populacional!

Que soluções? Isto só lá vai com uma invasão nórdica, de preferência Alemanha e Rússia!

Biranta disse...

Eugénia Animal!
Você ia muito bem até chegar a essa da "invasão".
Acha que há algum invasor interessado em resolver os nossos problemas?
Por causa disso, de a resolução dos nossos problemas estar nas mãos dos outros é que estamos como estamos.
Os nossos problemas ou se resolvem cá (ou os resolvemos nós mesmos) ou nunca terão solução.